Na mão de Deus - Antero de Quental
Na mão de Deus, na sua mão direita,
Descansou afinal meu coração.
Do palácio encantado da Ilusão
Desci a passo e passo a escada estreita.
Como as flores mortais, com que se enfeita
A ignorância infantil, despojo vão,
Depois do Ideal e da Paixão
A forma transitória e imperfeita.
Como criança, em lôbrega jornada,
Que a mãe leva ao colo agasalhada
E atravessa, sorrindo vagamente,
Selvas, mares, areias do deserto...
Dorme o teu sono, coração liberto,
Dorme na mão de Deus eternamente!
- Antero de Quental, in "Sonetos"
Alguém escreveu:[edit]
Um só não é nada, todos temos o mundo nas mãos[edit]
In Wikipedia
[In Wikipedia]
CURRICULUM VITAE de José Luís Á. da Silveira
- Este Usuário até ao dia 13/08/2010 fez 23 359 edições das quais 5 630 são artigos criados pela 1.º vez.