File:Teto da capela-mor da sé do Funchal - 2013-05-08 - Image 106648.jpg

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Português:

Teto da capela-mor.

Cantaria regional esculpida e pintada.
Gil Enes, pedreiro-mestre da Sé, 1508 (c.).
Pintura de 1750 (c.), atribuível a António Vila Vicêncio.
Fotografia de 8 de maio de 2013.

Sé do Funchal, ilha da Madeira.

Cronologia da catedral do Funchal:
1433, 26 set. – carta do rei D. Duarte ao tio D. Henrique doando a ilha da Madeira e sua jurisdição religiosa à Ordem de Cristo; 1455, 13 mar. – Bula “Inter Coetera” do Papa Calixto III confirmando a doação; 1472, 21 jan. – D. Beatriz, administradora da Ordem de Cristo, ordena que não deixem entrar na ilha nenhum bispo ou outra pessoa por sua ordem ou representação, numa alusão ao bispo de Tânger, D. Nuno de Aguiar, escrevendo que se haveria de instalar futuramente um bispado na Ilha; carta do vigário de Tomar à Câmara Municipal do Funchal recomenda que ninguém usurpe a jurisdição espiritual das ilhas; 1485, 5 nov. – o ouvidor Brás Afonso Correia e o contador Luís de Atouguia demarcam o chamado Chão do Duque, junto à Ribeira de Santa Luzia; 1486, 3 out. – D. Manuel cede chão para o concelho fazer Câmara, paço de tabeliães e picota; 20 nov. – carta de D. Manuel a Brás Afonso Correa sobre a abertura da praça e edificações, recomendando resguardar lugar para a igreja que se havia de fazer; 1488, 17 jun. – D. Manuel manda erigir no Funchal um mosteiro de religiosas e a Igreja Paroquial, esperando “mandar fazer na dita Igreja huma boa capella grande e honrada, e encomenda às gentes (…) do Funchal, nobreza e povo, queiram fazer o corpo da Igreja tal, que corresponda com a dita capella; 1489, 20 abr. – acorda-se em reunião da vereação construir a “igreja principal“; 11 jun. – carta de D. Manuel tomando a responsabilidade “de principal fazedor da obra, depois da Ousia, que lhe pertence como Governador da Ordem… mandar fazer“; ordena que nela se gaste o dinheiro da imposição do vinho; 1493, maio – D. Manuel determina o recomeço da construção da igreja e nomeia João Gomes, o trovador, para vedor; provável início da construção da igreja, dedicada a Santa Maria; 1500, 1 jun. – estando as obras interrompidas, D. Manuel apela aos madeirenses para contribuírem com uma taxa para as mesmas; Câmara obtém a isenção da dízima da cal utilizada na construção; 1503 – D. Manuel faz doação anual de 1000 arrobas de açúcar para as obras da igreja, até elas terminarem; 1508 – Câmara pede para reverter a seu favor o “dinheiro da imposição“; sagração da igreja pelo Bispo D. João Lobo, designado pela Ordem de Cristo, transferindo-se a sede da paróquia até então na Igreja de Santa Maria do Calhau; frei Nuno Cão participa a venda do absidíolo da Epístola, do Santíssimo Sacramento, a Pedro Gonçalves da Clara e sua mulher, Isabel de Barros; o absidíolo oposto, dedicado a Santiago, é posto em pregão e vendido a Brás da Câmara; início da construção do coro sobre a antiga sacristia (piso térreo da torre); 1512 – data de um pagamento do retábulo-mor, com trabalho de ensablagem deste e do cadeiral, que deve ter-se iniciado pouco depois, atribuído aos mestres Machim Fernandes e João do Tojal (Fernando Jasmins Pereira e Rafael Moreira); 1514elevada a Sé por bula de Leão X; nomeado Bispo D. Diogo Pinheiro; 12 jun. – questionado como se deveria terminar a torre, D. Manuel responde ao vigário Nuno Cão para se fazer o coruchéu de ladrilho e não de madeira e, conforme desejavam, se avaliem e derrubem as casas junto à Sé e da banda de cima; feitura do coro na capela-mor, ainda que a vereação e outros procurem o acordo do rei para o construir sobre o portal axial; 1515, 6 ago. – carta de D. Manuel para o recebedor das obras do hospital da Misericórdia, Estêvão Fernandes, transferindo-lhe o dinheiro da imposição dos vinhos atavernados até então indexados às obras da catedral, entendendo estarem as mesmas sumariamente terminadas; 1517, 18 out. – sagração do altar-mor a Nossa Senhora da Assunção e às Onze Mil Virgens por D. Duarte, Bispo de Dume; 1517 – João Saraiva, encarregue da venda dos açúcares, elabora rol baseado nas informações do vigário e oficiais da obra da Sé, onde refere estar por concluir os peitoris e guirlandas das capelas da cabeceira e seu lajeamento e as grades de ferro do batistério, e por pagar 5000 tijolos e azulejos do coruchéu, jornas de oficiais e servidores, 120 moios de cal, estante do coro (a fazer em Lisboa), mantimentos de um pintor, do vigário e escrivão, para o que o rei doa 600.000 reais; 19 jan. – carta régia proíbe os fiéis entrar na capela-mor durante os ofícios para não perturbar os cónegos “donde se assentar“; 1518 – D. Manuel doa à fábrica da Sé as casas compradas para a alfândega, junto ao Pelourinho; 1520 – alvará régio para se avaliarem e pagarem uns chãos no adro da Sé para este ficar “despejado“; 1526 – morte de Álvaro de Ornelas, instituidor com sua segunda, mulher Branca Fernandes de Abreu, da capela de Santo António; 1527, 6 dez. – cónego Álvaro Lopes recebe em Lisboa, de João de Barros, tesoureiro do rei, vinte alfaias doadas à Sé por D. Manuel; 1528 – chegada das mesmas ao Funchal; séc. 16, 2º quartel – Cabido inicia a organização do chão da Sé para espaço funerário; 1533 – Bispo D. Martinho de Portugal consegue a elevação da diocese a arcebispado; elaboração de inventário da Sé; 1547 – falecendo D. Martinho de Portugal, o arcebispado não foi preenchido; 1551 – Bula “Super Universis” extingue o arcebispado do Funchal, que volta a ser apenas bispado do Funchal, Porto Santo, Desertas e Arguim, e sufragânea do arcebispado de Lisboa; abertura de porta no absidíolo do Evangelho e elevação do altar de São Tiago, acedido por duas escadas laterais; 1566, out. – saque dos bens móveis por corsários franceses, escapando apenas o tesouro da Sé; incêndio do coro; até esta data, a imagem de vulto da Virgem com o Menino, sobre o sacrário do retábulo-mor, foi substituída algumas vezes por outras representações marianas; 1572 – provisão do bispo D. Fernando de Távora refere a necessidade de reparações e limpezas, por chover na capela-mor e corpo da igreja; esta devia ser caiada e nas paredes colocadas duas travessas de madeira para armações de tapeçarias, pois aquelas estavam esburacadas por pregos; deviam ser feitos mais dois altares no transepto, porque só em cinco dos sete existentes se podia dizer missa; 1574 – D. Sebastião doa à fábrica da Sé 40$000 anuais, além dos 16$000 de foros, para ornamentos, reparações e outras coisas necessárias; devido às águas da capela-mor, que minavam pelas juntas de cantaria “e isso fazia nojo no coro“, o bispo D. Luís Figueiredo Lemos manda cobrir o eirado da capela-mor com armação leve e telha (17$090); 1581– Filipe II oferece o retábulo de Santana, pintado por Miguel de Coxcye; 1569 / 1587 / 1588 – referência documental ao “coro de cima“; 1590 – Visitação refere as pedras das sepulturas mal assentadas e o pavimento da igreja irregular, e o sacristão ser obrigado a cerrar as cortinas dos retábulos quando se varrer a Sé e torná-las a abrir e espanar os altares e cadeiral depois de varrida; inventariação dos bens da Sé; 1591 – Visitação refere os pilares e capitéis das naves estarem danificados devido os “armadores” pendurarem nas festas ornatos, panos, “cartas de figuras” e pinturas; 28 dez. dia dos Inocentes – temporal destrói telhado da ábside e a parte superior do coruchéu da torre; 1601, out. – reposição da grimpa e dos azulejos do coruchéu da torre; 1608 – há muito que não havia órgão e se usavam uns pequenos, de mão, emprestados; 1626 – aquisição da capela absidal de São Tiago pela confraria de Nossa Senhora do Amparo e consequente mudança de invocação; 1629 – documentos referem cortinados do retábulo-mor divididos em quatro partes, de várias cores e qualidades de panos; 1631 – D. Filipe II oferece 280$000 para se fazer tribuna de suporte do órgão; 1633 – feitura de inventário da Sé; 1634 – execução de estante pelo carpinteiro Manuel Pereira; 1646 / 1650 – execução do camarim da Sé pela oficina de Manuel Pereira, com a colaboração dos imaginários Domingos Moniz, José Fernandes, Martinho de Bettencourt e Inácio Ferreira, dos carpinteiros Manuel Lima, António Mendes e Miguel Fernandes e dos pintores-douradores Baltazar Gomes e Manuel Duarte; 1652 – pagamento ao carpinteiro Manuel Afonso pela execução das portas da Sé, com madeira de cedro da Ponta do Sol e utilizando materiais já existentes, como “a caixa de cedro da fábrica“; 1658 – 1ª fase de execução do sacrário do Santíssimo por José Dias de Araújo, interrompida por fuga para o Brasil; 1661 – feitura do sacrário pelos prateiros Simão Lopes, António Neto e António Araújo; 1666 – continuação da execução do sacrário para a Capela do Santíssimo, provavelmente por Simão Lopes; 1677 – data do retábulo do Senhor Bom Jesus para o transepto do Evangelho, por Manuel Pereira; 1688 – data da tela pintada da Capela de Nossa Senhora da Conceição; 1695 – ajuste com António Lopes para pintar e dourar as cadeiras do coro, sendo as figuras estofadas; 1696 / 1697 – feitura do novo altar de Santo António pelo entalhador Manuel Pereira de Almeida e imaginário Agostinho de Almeida; 1697, 20 fev. – milagre atribuído a Santo António na queda do pedreiro Teodósio Pestana, que trabalhava na montagem desse altar, assistindo os entalhadores e o carpinteiro João de França e o pedreiro João Vieira; 1722 – Henrique Henriques de Noronha refere o retábulo-mor albergar no nicho central a escultura do Senhor Crucificado; 1731, cerca – execução de três sacras, atribuídas a Manuel Aguiar; 1731 / 1735, entre – feitura de ligação entre a capela de Nossa Senhora do Amparo e a sacristia dos Cónegos, com colocação de azulejos da oficina de Diogo de Oliveira Bernardes nas escadas de acesso ao oratório; 1732, 8 nov. – aprovação do orçamento das obras de pedraria e carpintaria da nova sacristia, ante-sacristia com lavabo e casa do Cabido, pelos mestres Diogo Filipe Garcês e João António de França, entalhadores Manuel Pereira de Almeida e Julião Francisco Ferreira e carpinteiros Manuel da Silva, Manuel da Costa e João Moniz; 1734, set. / out. – novo contrato com os mestres-de-obras João António de França e João Martins de Abreu para continuação das obras e feitura de outras: auditório, confrarias, serventia e escada para a torre, porta para a capela-mor, grades para as janelas baixas, telhados mouriscos, estuques da sacristia, corredoura e casas do Cabido, altar e retábulo da sacristia e armários para as casas de vestir, pagas em 1735 e 1736; 1735 – petição de um órgão grande devido aos existentes estarem danificados e não haver quem soubesse do ofício; acabamento das obras; pagamento de 72$332 para os azulejos da casa da Confraria do Santíssimo, vindos de Lisboa, incluindo-se 67$732 a Caetano da Costa pelo azulejo e o restante pelo frete do navio; assentamento do azulejo e reboco da casa (7$960); 9 set. – pagamento aos mestres Bernardo Friz e José Teixeira e serventes pelo assentamento do azulejo e reboco no sábado; 1736 – mestre Bernardo Friz limpa o azulejo colocado ($450); 1747 – data da naveta de prata relevada, encomendada à oficina de Sebastião Bernardes dos Santos; 1751 – pintura do teto da capela-mor por António Vila Vicenzo; 1755 – obra no cadeiral, com douramento das figuras entalhadas por Manuel Francisco Moniz e pintura dos fundos em azul por João António; 1766 – data de quatro lanternas processionais de vara e, provavelmente, de uma campainha de altar, executadas pelo ourives João da Silva Esteves, de Lisboa; 1769, jan. / 1772, fev. – remodelação do absídiolo do Santíssimo com inclusão dos retábulos e esculturas de talha dourada, executados por António João, Manuel Francisco Gomes e José António da Costa e o escultor Agostinho José Marques e “alimpador” João de Nóbrega; séc. 18, último quartel – fecho do vão do nicho central do retábulo-mor por uma tela com Ecce Homo, atribuída a Martim Conrado; época provável da adaptação de diversos elementos de talha do antigo camarim da Confraria do Santíssimo, como as volutas no pano central e frisos a encabeçar os painéis das fiadas superiores, aplicação do relevo dourado representando a Fé no fundo do nicho central e outros; por concretizar fica a reforma de seis painéis com doze cenas marianas, como pretendia o Cabido; 1775 – feitura do novo relógio por Paulo de França, sob ordem do governador e capitão-general João António de Sá Pereira; 1776 – colocação do relógio feito na Casa Gillet S. Johnston, de Groydon, Inglaterra; 1791 – o bispo D. José da Costa Torres manda fazer seis castiçais e um crucifixo para o altar-mor, aos ourives António José Roque e Custódio José da Cunha, fundindo-se para tal grande parte das pratas oferecidas por D. Manuel; 1797 / 1801 – obras por iniciativa do Bispo D. José da Costa Torres e aprovadas pela Real Junta do Estado com remoção de sete altares do transepto e colocação de seis nas ilhargas das naves laterais com os respetivos retábulos (obra do entalhador Estêvão Teixeira de Nóbrega e do pintor João Nicolau Ferreira), ficando tapadas quatro janelas; deslocação das portas laterais; prolongamento do coro pelas três naves sobre um travejamento, onde se pôs o órgão grande, até então sobre o púlpito; abertura de dois janelões na frontaria providos de varanda; 1799 – data de uma custódia de ouro, do ourives Paul Mallet; séc. 19, início – troca da imagem do nicho central do retábulo-mor por uma Virgem da Assunção, vinda da Igreja de São Pedro; feitura de órgão; 1814 – execução dos atuais sinos em Lisboa, por António Alves; 1815 – data de uma caldeirinha do Tesouro da Sé com punção; 1835, anterior – redução do adro; 1893 – transladação dos restos mortais de D. Luís de Figueiredo de Lemos e da sua tampa sepulcral (nº. 17) da capela de São Luís, junto do Seminário e Paço Episcopal, para a nave central por ordem do bispo D. Manuel Agostinho Barreto; 1874 – D. Aires de Ornelas de Vasconcelos, bispo do Funchal e arcebispo de Goa, morre em Lisboa e é transladado para a capela de Santo António; séc. 20 – execução do órgão novo em Londres, por T. A. Samuel; 1911 – transferência da capela de Nossa Senhora dos Varadouros, situada na antiga entrada da cidade, demolida com grande polémica, para a antiga sacristia; 1921, dez. – remoção do antigo relógio; 1922, 23 fev. – benção do novo relógio da torre, oferecido pelo médico inglês Michael Grabham; 1940, 26 set. – inventariação do painel de Nossa Senhora do Amparo, no altar dessa invocação, pelo Decreto nº 30 762, publicado no DG, 1.ª série, n.º 225; 1959 – colocação de vitrais nas janelas da capela-mor de Joaquim Rebocho; 1980, 15 mar. – temporal derruba parte da platibanda da ábside; 1989 – substituição do relógio por um computorizado; 1997 / 2003 – estudo do estado de degradação e dos tipos de alteração da pedra vulcânica utilizada na Sé; 2000, jan. – elaboração da Carta de Risco do imóvel pela DGEMN; 2011, 7 ago. – assinatura de protocolo entre a World Monuments Fund – Portugal (WMF-P) e o Governo Regional, compreendendo duas fases: a pesquisa, investigação, definição de metodologias e o restauro e conservação da Sé; decorre o estudo científico do retábulo-mor por técnicos do Laboratório de Conservação e Restauro José de Figueiredo e do Departamento de Conservação e Restauro do Instituto dos Museus e da Conservação, em colaboração com o Laboratório HERCULES, da Universidade de Évora; esta análise inclui a realização de refletografia de infravermelhos e radiografia dos painéis; 2013, 8 maio – apresentação pública intercalar dos resultados dos trabalhos do retábulo pelo pessoal do Laboratório José de Figueiredo.

Date
Source Arquipelagos (consultar ficha)
Author
Rui Carita  (1946–)  wikidata:Q67605179
 
Rui Carita
Alternative names
Rui Alexandre Carita‏; Rui Alexandre Carita‏ Silvestre
Description Portuguese historian, university teacher, military officer and art historian
Date of birth 1946 Edit this at Wikidata
Authority file
creator QS:P170,Q67605179

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