File:Praça da Independência , da forca ao amor à primeira vista.jpg

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Summary

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Description
Português: Bem tombado pelo CONDEPHAAT na cidade de Araraquara
Cultural property
Praça da Independência, Araraquara, São Paulo, Brazil
Q67001038, P1076: , iPatrimônio ID: araraquara-praca-da-independencia
Date
Source Own work
Author gaetano morvillo neto
Camera location21° 47′ 45.81″ S, 48° 10′ 33.87″ W  Heading=228.48031623104° Kartographer map based on OpenStreetMap.View this and other nearby images on: OpenStreetMapinfo

Antigamente conhecido como Largo da Boa Morte ou Largo da Forca, o espaço localizado no quarteirão entre as ruas Padre Duarte, conhecida como Rua 4 ou antiga Rua Formosa, Voluntários da Pátria, antiga Rua Alegre, Rua 5, e as Avenidas 15 de Novembro e D. Pedro II (antiga Rua da Boa Morte), abrigou uma única vez, em 9 de dezembro de 1845, uma forca, para o cumprimento da pena de morte do escravo Antônio Angola, acusado de matar seu dono, Antônio de Oliveira Matosinho.

Para quem não conhece esta história, estamos falando da arborizada Praça da Independência. Inaugurada em 1º de janeiro de 1889, funcionou como o Jardim Público. Até a década de 1920, foi o espaço dedicado ao footing, onde os rapazes costumavam andar ao redor do coreto central, enquanto as moças ficavam sentadas nos bancos da praça, esperando que um pretendente as convidasse para acompanhá-lo. Aos domingos e feriados, o coreto era palco para bandas de italianos e de brasileiros, que tocavam músicas, com iluminação a gás. Na época, mais da metade da população da cidade era composta por estrangeiros, imigrantes, com predominância dos italianos.

Em 1922, recebeu o nome de Praça da Independência devido ao centenário da conquista da emancipação do país. A praça, contornada por babaçus, árvores de pau-brasil e oitis foi tombada como Patrimônio Público do Estado de São Paulo, em 1997. Um dos cidadãos envolvidos neste registro foi o arquiteto Chico Santoro. Ele, que viveu grande parte de sua infância no centro da cidade, conta as lembranças do local. "Eu nasci a menos de cem metros do que chamávamos de Jardim Público. Foi um amor à primeira vista. Eu tenho foto do meu avô passeando comigo em um carrinho de bebê no local. Tenho na memória algumas características que me marcaram: o piso, as árvores e algumas flores presentes na praça. Para retribuir o que aquele jardim ofereceu a mim e aos meus colegas de infância, eu e um amigo pedimos o tombamento desta magnífica área verde de Araraquara. Para mim, é o local mais importante da nossa vida", frisou.

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